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Foto do escritorArnaldo Paes de Andrade

3 tipos de metodologias ágeis que aumentam a produtividade da equipe

As metodologias ágeis surgiram no desenvolvimento de software. A ideia é promover a adaptação dos projetos que antes eram conduzidos por meio de outras metodologias, como a cascata. Em outras palavras, as incertezas e a falta de conhecimento prévio por parte de uma equipe seriam melhor gerenciadas com o auxílio das metodologias ágeis.

Enquanto nos métodos tradicionais os clientes não faziam validações do produto ao longo do tempo, nas metodologias ágeis isso é indispensável. Com o cliente acompanhando mais de perto todas as etapas, a equipe tem um entendimento maior de como proceder e elevar a qualidade do produto final.

Para entender melhor sobre os métodos ágeis e como eles impactam a produtividade dos colaboradores, continue a leitura e conheça 3 dos principais tipos!

Quais são os principais tipos de metodologias ágeis?

1. Kanban

A ideia do Kanban é dar mais clareza à equipe sobre os fluxos de atividades em um projeto. Em outras palavras, ele pode ser entendido como um quadro (físico ou virtual) que contém as tarefas organizadas em três status:

  1. a fazer (to do);

  2. em andamento (doing);

  3. concluída (done).

Isso evita, por exemplo, o estouro de prazos ou a realização de alguma atividade com o deadline apertado, visto que a equipe passa a ter mais clareza sobre o que deve ser priorizado e o que pode esperar.

2. Scrum

O Scrum é, talvez, a metodologia ágil mais conhecida. Para que ela ocorra, é preciso organizar todo o fluxo das atividades e etapas de um projeto, e isso é feito por dois profissionais: o Product Owner e o Scrum Master.

O primeiro é o responsável pela conversa inicial com o cliente e levantamento de requisitos do projeto, para que todas as ideias venham a compor um repositório — chamado Product Backlog. Já o Scrum Master é aquele que gerencia a equipe de desenvolvimento, delegando as tarefas derivadas do Product Backlog.

Vale salientar também que esse repositório é feito com o intuito de mostrar a prioridade de cada tarefa. Isso é crucial para que os ciclos de trabalho — também chamados de sprints — sejam cumpridos dentro do prazo, que geralmente é entre duas e quatro semanas.

Ao final do sprint, o cliente é contactado para dar um feedback da entrega e validar ou não aquela funcionalidade do software, por exemplo.

3. SMART

A metodologia SMART pode auxiliar equipes de diferentes áreas a ter resultados alinhados ao planejamento estratégico.

Para entendê-la melhor, é preciso decompor cada letra do método em cinco partes:

  1. S (Specific, ou específico) — indica que as metas e objetivos devem ser claros a todos os envolvidos, evitando generalizações, por exemplo;

  2. M (Measurable, ou mensurável) — de nada adianta planejar objetivos e metas que sejam difíceis ou até impossíveis de quantificar os seus resultados;

  3. A (Achievable, ou atingível) — tem a ver com a viabilidade real de aquela meta ou objetivo se cumprir;

  4. R (Relevant, ou relevante) — precisa impactar o negócio;

  5. T (Time based, ou temporal) — significa definir um tempo para que a meta seja cumprida.

Como escolher o melhor tipo de metodologia ágil para a empresa?

Tanto empresas que desenvolvem software como de outros segmentos podem se beneficiar dos métodos ágeis. Para isso, é crucial conhecer as necessidades e falhas internas, de modo a mapeá-las antes de escolher qual metodologia melhor se enquadra à realidade do negócio.

Em seguida, é preciso compreender a metodologia escolhida e capacitar os colaboradores a executá-la de forma correta. Não é algo que acontece da noite para o dia, mas o planejamento bem estruturado fará os profissionais se adaptarem a essa nova abordagem gerencial.

Os tipos de metodologias ágeis ajudam projetos a lidar melhor com as incertezas. Além disso, compreendem a importância de entregar pequenas partes de um projeto ao longo do tempo, para serem aprovadas ou não pelos clientes.

Dessa forma, não só os colaboradores passam a ser mais produtivos, mas também diminui-se, por exemplo, o risco de estourar prazos, ou ainda executar tarefas em um tempo muito apertado e impactar negativamente a qualidade do produto ou serviço final.

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