A transformação digital colocou a tecnologia como ponto de partida para a gestão e aumento de produtividade das empresas de todos os setores e portes. Com esse aumento de ativos de TI nas corporações, também cresce a produção de dados valiosos, o que exige estratégias robustas para combater as vulnerabilidades.
Uma boa gestão de vulnerabilidades é uma prática que engloba ações como o gerenciamento de riscos, monitoramentos, auditorias e boas políticas. Neste post, vamos conhecer algumas das principais vulnerabilidades enfrentadas pelas empresas e dicas para otimizar a gestão dessas vulnerabilidades. Confira!
Quais são as principais vulnerabilidades de uma empresa?
Para fazer uma boa gestão é necessário, antes, saber quais são as principais vulnerabilidades que afetam as empresas. São problemas que podem ser resolvidos com a criação de camadas de segurança sólidas. Veja abaixo quais são:
acesso físico ao data center — por armazenar os sistemas e dados corporativos, os data center precisam, não só de proteção digital, como também de controle de acesso físico;
ameaças naturais — elementos naturais são aqueles que não temos controle, como enchentes, terremotos, descargas elétricas e incêndios acidentais;
falhas humanas — boa parte dos problemas de seguranças em uma empresa são causados por falhas humanas, seja por desconhecimento ou até mesmo negligência;
baixo investimento em tecnologia — trabalhar com máquinas e softwares desatualizados representa uma grande vulnerabilidade, que provocam falhas de segurança e produtividade;
utilização de dispositivos não autorizados — a utilização de dispositivos de armazenamento móveis pessoais não autorizados, pode colocar os dados da empresa em risco;
utilização de softwares não homologados — os softwares não homologados podem e tornar a porta de entrada para ataques;
problemas de comunicação — para que as políticas de gerenciamento de vulnerabilidades funcionem, os membros da equipe devem estar alinhados, com uma comunicação fluida.
Como otimizar a gestão de vulnerabilidade do seu negócio?
Agora que já conhecemos algumas das principais vulnerabilidades que assolam as empresas, vamos entender como pode ser feita a otimização dessa gestão, com alguns passos importantes. Acompanhe!
1. Mapeie os ativos
O primeiro passo para otimizar a gestão de vulnerabilidade é a criação de uma lista com todos os ativos de TI da empresa. Depois, crie um banco de dados para que essa informação possa ser utilizada no gerenciamento.
Na lista, todos os recursos que fazem parte da infraestrutura de TI deverão estar categorizados e avaliados de acordo com as práticas e processos. Como surgem novas tecnologias a cada dia, é importante que a lista seja atualizada periodicamente.
A categorização dos ativos deve levar em conta o nível de importância para o negócio, com a classificação de alta, média ou baixa importância — sempre levando em conta as demandas da empresa.
2. Mensure os riscos
Depois de mapear os ativos é hora de mensurar os riscos e nessa etapa deverá ser feita a classificação das vulnerabilidades, do maior para o menor risco. Quanto mais obsoleta for a infraestrutura de TI de uma empresa, maiores são as chances de apresentar uma série de vulnerabilidades. Além disso, o domínio dos colaboradores sobre as tecnologias também influencia muito nessa mensuração.
3. Trabalhe de forma proativa
O modelo de gestão reativa, em que primeiro acontece um problema para que depois seja criado um plano de ação, não é mais viável com a transformação digital. A palavra de ordem nesse momento deve ser a Proatividade, ou seja, a gestão de vulnerabilidades deve trabalhar com monitoramento e antecipação.
Dessa maneira, as vulnerabilidades e riscos trazidos por elas poderão ser mapeados antes que se tornem uma “bola de neve”, reduzindo os riscos para os negócios. Os criminosos virtuais trabalham constantemente para quebrar as camadas de segurança criadas pelas empresas, estejam sempre à frente deles para evitar grandes perdas.
4. Aprimore as tomadas de decisão
A boa tomada de decisão é o que define o sucesso da gestão de vulnerabilidades. O gestor tem a responsabilidade de definir o que deverá ser corrigido primeiro, o que deve ser suprido e até o que não deverá ser ajustado.
Por isso, é de suma importância que as etapas anteriores sejam executadas, pois permitem a priorização das vulnerabilidades de acordo com os riscos, afinal, se tudo é prioritário, nada é prioritário. O mapeamento de riscos deverá ser impecável, com a avaliação de dados sólidos que indicam exatamente os pontos que necessitam de maior atenção.
Para isso, a empresa deverá contar com um bom sistema de gestão, que permita a emissão de relatórios e avaliação de métricas, que servirão de base para essa tomada de decisão. No tópico a seguir, apresentamos algumas das métricas que podem ser avaliadas.
Quais são as métricas que devo analisar na gestão de vulnerabilidades?
As métricas que uma empresa deve analisar para aprimorar a tomada de decisão e otimizar a gestão, devem ser sempre escolhida de acordo com as demandas de negócio. Na gestão de vulnerabilidades, existem algumas que devem ser analisadas por padrão. Veja abaixo alguns exemplos.
Tempo de detecção
Com essa métrica o gestor consegue identificar o tempo entre a criação da vulnerabilidade e o momento em que ela é detectada. Dessa maneira é possível avaliar como está a eficiência das estratégias de combate às vulnerabilidades e criar as estratégias para eliminar a recorrência.
Tempo de permanência
Nessa métrica o foco deve ser o tempo em que uma vulnerabilidade identificada permanece no ambiente e tecnológico.
Tempo para contenção ou atenuação
Como o próprio nome indica, essa métrica avalia o tempo que demora para que seja feita a contenção das vulnerabilidades. Quanto mais cedo for realizada a atenuação das vulnerabilidades, menos danos ocorrerão.
Eficiência no gerenciamento de patches
Com essa métrica os gestores poderão entender melhor como anda o ciclo dos patches e dos esforços empregados para as correções necessárias.
Como vimos, uma boa gestão de vulnerabilidades é aquela em que há a identificação antecipada e a tomada de decisão baseada em dados sólidos. A transformação digital traz uma série de benefícios para as empresas, mas também impõem novos hábitos e métodos de gestão. Quem se adaptar mais rápido sairá na frente da concorrência.
Gostou do post? Então, siga em nosso blog e confira 8 dicas para escolher os melhores ativos de TI para a sua empresa.
Commentaires