A transformação digital exige que as empresas estabeleçam as suas estratégias de negócios partindo de seus ativos de TI, produzindo dados em volume e velocidade cada vez maiores. Nesse cenário, as estratégias de segurança cibernética precisam ser priorizadas, não apenas voltado para o setor de TI, mas ligado a toda a infraestrutura corporativa.
Embora muitos gestores tenham entendido a importância desse tema, há alguns que ainda não perceberam a gravidade de não lidar da maneira correta em relação às possibilidade de ataques, invasões, vazamentos e roubos de dados e acabam negligenciando as estratégias de segurança. Muito dessa negligência acontece por estarem confiando em alguns mitos que são encarados como verdade nessa área.
Para ajudar na desmistificação dessas ideias, neste post, vamos desfazer 4 mitos relacionados à segurança cibernética. Quer saber quais são? Continue lendo!
1. A segurança cibernética só é um problema do TI
Esse é um mito que precisa ser esquecido por todos os colaboradores de uma empresa: achar que a segurança dos dados e da infraestrutura é atribuição apenas da equipe de TI. É claro que o setor de tecnologia da informação deve implementar as ferramentas e estratégias de segurança, criando uma política sólida sobre o tema, além de fazer o gerenciamento dos riscos.
Porém é no dia a dia da empresa que os problemas de segurança se manifestam das mais diversas maneiras. Os colaboradores são expostos diariamente às mais diversas armadilhas que podem gerar um grande problema de segurança. Fazer o uso da infraestrutura de forma consciente e segura, conhecendo os riscos é a melhor forma de reduzir a sobrecarga da equipe de TI e os problemas de segurança.
A verdade é que a segurança começa no topo e afeta toda a empresa
Uma empresa que tem o compromisso com a segurança cibernética adota uma visão mais ampla sobre a forma como os riscos são apresentados. Nesse cenário, toda a organização tem responsabilidade, a começar pela direção da empresa, que deve conhecer os riscos que afetam a segurança e como eles podem afetar os negócios.
A partir dessa conscientização, a criação das políticas e estratégias de segurança passam a ter um direcionamento voltado para o negócio e não se apresenta mais como um problema puramente relacionado a TI.
A criação de programas de treinamentos voltados à segurança cibernética e a elaboração de simulações de ataques contribuem para esse ganho de amadurecimento de todos em relação ao tema segurança.
2. Ter um antivírus é o suficiente
Esse é um mito que ainda engana muita gente. Quando a internet moderna foi criada e o acesso popularizado, com plataformas intuitivas e de fácil utilização, os antivírus rapidamente se tornaram sinônimo de segurança digital. O tempo passou, o número de pessoas conectadas e de dados circulando cresceu exponencial e cada vez mais nos conscientizamos de que não existe ambiente digital 100% seguro, independente da qualidade ou eficácia das ferramentas tecnológicas utilizadas.
Mas por que eles não são infalíveis? Porque os criminosos virtuais são especialistas em quebrar protocolos de segurança e estão sempre criando soluções novas para infectar ambientes computacionais, por mais atualizados que estejam.
É importante criar várias camadas de segurança
A verdade é que o antivírus é a primeira linha de segurança de um sistema, que deve estar acompanhado de outras camadas de proteção importantes, como um boa política de backup e recuperação, controle de acesso, atualizações constantes dos softwares, monitoramento de rede e conscientização dos usuários.
Quando o usuário conhece o “inimigo”, sabendo quais são os principais tipos de ataques, como eles são preparados e como evitá-los, ele estará sempre vigilante e se tornará um grande aliado da segurança corporativa e do software antivírus.
3. Somente as grandes empresas são atingidas por ataques cibernéticos
Outro grande mito que precisa ser contraposto, afinal, essa falsa sensação de segurança de alguns gestores de pequenas e médias empresas pode levar a grandes prejuízos. Os criminosos estão sim de olho nas empresas de menor porte, em busca dos dados pessoais dos clientes e outras informações que julgarem valiosas.
O conjunto de informações reais sobre pessoas físicas pode gerar muito dinheiro em mãos erradas, ou seja, ao atacar várias empresas pequenas, que são mais vulneráveis, os criminosos podem vender os dados a um preço bem alto.
A adoção das boas práticas de segurança deve abranger empresas de todos os portes
Chega a ser até um pouco clichê repetir que: em tempos de transformação digital, não é viável gerir uma empresa, de qualquer segmento ou porte, sem o auxílio da tecnologia. Isso porque, o acesso a ERP, CRM, ferramentas de automação de marketing, chatbots e apps de fidelização está cada vez mais fácil e acessível — é importante que as boas práticas de segurança sejam adotadas no uso dessas soluções.
Um simples mercadinho de bairro pode contar com uma série de aplicações que facilitem o seu dia a dia, como um sistema de gestão, além dos aplicativos para a criação e gestão de programas de fidelidade dos consumidores que coletam dados pessoais.
Por mais que pareça algo pequeno em um primeiro momento, o acesso a essas informações dos clientes desse mercadinho — nome, endereço, idade, preferências de compras, etc —, junto com informações de outras fontes, somados, podem ser muito valiosas para os criminosos. Por isso, independentemente do tamanho de sua organização, coloque sempre a segurança digital entre os seus pilares de gestão.
4. Senhas fortes são o suficiente para a segurança do sistema
Outro mito bastante tradicional em relação à segurança é que a criação de senhas fortes e a troca periódica delas é a chave para a proteção dos sistemas. Aliás, muitas empresas focam excessivamente nesse tema e negligenciam outros fatores importantes, como a boa política de backups.
O controle de senhas é uma das camadas de segurança
Ninguém deve negligenciar a importância das senhas, porém, o controle dos logins deve ser parte de um grande projeto de segurança digital, que deve levar em conta todos os fatores importantes para a proteção dos sistemas e dos dados. Como dissemos mais acima, não existe sistema 100% seguro e quanto mais forem as camadas de segurança, maiores serão os obstáculos que vocês estarão criando para os criminosos virtuais.
Como vimos, a segurança cibernética não deve ser encarada como uma missão de um setor apenas. Precisa ser entendida como um dos pilares para o bom funcionamento do negócio como um todo, afinal, sem uma boa infraestrutura de TI é praticamente impossível manter a produtividade das empresas que aderiram à transformação digital.
Se a sua empresa não dispõe de uma equipe interna para criar as estratégias de segurança, além de monitorar e gerenciar os riscos, a melhor solução é contar com um parceiro especializado, que terá as ferramentas, as estratégias e uma equipe pronta para direcionar a sua empresa rumo à segurança cibernética.
Gostou do post? Quer saber como contar com o melhor suporte e gerenciamento de segurança a favor de sua empresa? Entre em contato conosco e conheça os nossos diferenciais.
Comments