A velocidade em que ocorrem os avanços tecnológicos é um dos principais fatores para a migração de dados. Isso significa que, com o passar do tempo, muitos sistemas ficam obsoletos, o que requer a movimentação de todos os seus registros para um novo local, mais moderno e compatível com as exigências tecnológicas atuais.
Com base no que foi dito acima, porque o procedimento de migração de dados é tão importante para o negócio? Quais os riscos do processo? Fizemos este artigo sobre o tema no intuito de responder a estas e outras perguntas, por isso continue a leitura até o final e saiba mais!
O que é e como funciona a migração de dados?
Migrar dados significa transferir registros, procedimento este que envolve, geralmente, diferentes sistemas de armazenamento, banco de dados e formatos de arquivo. Na prática, dois repositórios (um de origem e outro de destino) são usados, de modo que o de destino possui estruturas diferentes do de origem.
Além disso, é normal que os dados sejam transformados antes de migrarem de repositório. Isso acontece porque o novo sistema pode conter especificações que inviabilizam a movimentação dos dados tal qual eles estão armazenados. O uso de um método também é crucial nesse sentido, pois isso pode reduzir a incidência de percalços ao longo do processo.
Quais as diferenças entre integração e migração de dados?
A diferença é a seguinte: na integração, os dados são coletados e passam a fazer parte de uma base maior, independentemente do formato. É feito via API e costumam ser usados em aplicações envolvendo Big Data e Business Intelligence, por exemplo. Já a migração, em vez de coletar, movimenta os dados entre repositórios, respeitando o formato destes. Portanto, integração e migração envolvem estratégicas, táticas e ferramentas operacionais distintas.
Quais as etapas principais da migração de dados?
Quando os softwares da empresa são legados, normalmente é o momento ideal de fazer a migração dos dados. Um dos pontos que justifica a importância do procedimento é que, após os registros serem migrados, o sistema em questão pode escalar mais facilmente suas operações. O que acontece, em muitos cenários, é uma expansão considerável na capacidade de armazenamento e processamento do software. Dito isto, as principais etapas da migração de dados são:
planejamento;
definição de um método, visto que ele determina se a migração ocorrerá de forma direta ou em etapas, por exemplo;
detalhamento das rotinas de migração, sendo responsável também por detectar dados desatualizados, duplicados ou redundantes;
detalhamento do plano de testes, que serve para avaliar se os requisitos estabelecidos no planejamento foram, de fato, cumpridos;
testes, que têm a finalidade de verificar a qualidade da migração.
Quais cuidados a serem tomados na migração de dados?
Migrar dados é um processo que inspira muitos cuidados. O uso de metodologias ágeis, por exemplo, auxilia em simulações, de modo a verificar, entre outras coisas, a viabilidade dos custos envolvidos, a tecnologia empregada e os possíveis imprevistos. Os principais riscos referentes à migração de dados são:
falhas humanas;
tratamento dos dados;
capacidade da ferramenta usada no processo.
A migração de dados, como vimos, envolve um repositório de origem e outro de destino. É adotado quando os softwares da companhia não estão mais compatíveis com as necessidades do negócio, exigindo planejamento, testes e adoção de metodologias ágeis, visando minimizar riscos e tornar a operação a mais bem-sucedida possível.
Viu como é importante planejar e organizar a migração dos dados do negócio? Aproveite a visita ao blog e curta a nossa página no Facebook!
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