A otimização contínua das práticas de segurança da informação ajuda as empresas a estarem sempre preparadas para as novas artimanhas dos criminosos virtuais. Ter sistemas e redes bem protegidos é crucial por diversos motivos, sendo que os principais deles são a máxima satisfação dos clientes e a vantagem competitiva do negócio.
Dentre as muitas formas de prover essa segurança, o teste de intrusão (pentesting) é uma solução bastante adotada ultimamente. Ao longo do texto, vamos explicar melhor sobre os seus objetivos e funcionamento, mostrando como esse teste ajuda a evitar possíveis ataques cibernéticos. Continue a leitura até o final!
O que é o teste de penetração?
Basicamente, o teste de intrusão consiste em alguém simular um ataque à rede ou ao sistema de uma empresa. O objetivo é testar, medir e melhorar de modo integral todas as vulnerabilidades que poderiam ser exploradas pelo criminoso virtual. Vale destacar também que o pentesting mostra se a empresa está em conformidade ou não com as políticas e boas práticas de segurança.
Quais os principais tipos de abordagens adotadas na sua realização?
De fato, uma das principais características do teste de intrusão é o seu alto grau de realismo. Nesse sentido, os três tipos de abordagens existentes na realização do pentesting são:
Black Box: consiste em simular um ataque externo, sendo que o “atacante” não possui conhecimento prévio sobre o funcionamento da rede e dos sistemas da empresa;
Gray Box: ocorre com a finalidade de verificar vulnerabilidades em áreas de maior valor na rede. Em outras palavras, o responsável pelo teste é alguém que possui algum conhecimento sobre como funciona a rede interna do negócio;
White Box: simula ataques internos à empresa. A razão disso é que podem existir colaboradores mal-intencionados que conhecem a configuração dos sistemas empregados na empresa.
Como o teste de instrusão ajuda a empresa a evitar possíveis ataques cibernéticos?
Um ponto a ser destacado é o uso conjunto dos testes de penetração com a análise de vulnerabilidade. Embora pareçam semelhantes, existem diferenças sensíveis, sendo que as principais delas são:
a análise de vulnerabilidade é totalmente automatizada; já o pentesting combina procedimentos manuais e automatizados;
enquanto a análise de vulnerabilidade apenas aponta as fraquezas nos ativos de TI, o pentesting mostra como essas fraquezas podem, na prática, prejudicar o negócio;
a análise de vulnerabilidade encontra muitas fraquezas mas pode não detalhá-las; já o pentesting foca em um número menor, mas com maior detalhamento.
Fazendo a análise de vulnerabilidades e o teste de instrusão com periodicidade, a empresa passa a ter um conhecimento aprofundado daquilo que pode prejudicar o negócio. A recomendação é que ambos sejam feitos a cada três meses ou sempre que houver mudanças sensíveis na infraestrutura de TI do negócio.
O teste de intrusão , como vimos no texto, envolve a simulação de um ataque às redes e sistemas da empresa. É um procedimento crucial, visto que ajuda na otimização contínua das práticas e políticas de segurança, considerando que os criminosos estão atacando de modo cada vez mais sofisticado.
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